Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma patologia neurológica progressiva que afeta o cérebro e constitui a forma mais comum de demência. Caracteriza-se pela perda de memória, de capacidades cognitivas e de competências comportamentais, levando, em fases avançadas, à incapacidade de realizar atividades do quotidiano.

A doença afeta sobretudo adultos mais velhos, embora, em casos raros, também possa atingir pessoas mais jovens.

O Alzheimer manifesta-se muitas vezes de forma subtil no início: a pessoa esquece nomes, compromissos ou acontecimentos recentes. À medida que a doença avança, também a orientação, a linguagem e a personalidade ficam afetadas.

O que acontece no corpo?

No cérebro acumulam-se proteínas (amiloide e tau) que perturbam a comunicação entre as células nervosas. Isto gera uma inflamação de baixo grau e stress oxidativo que afetam ainda mais a função cerebral.

A doença passa por diferentes fases:

Fase inicial: As pessoas na fase inicial da doença de Alzheimer costumam apresentar problemas ligeiros de memória, como esquecer acontecimentos recentes ou ter dificuldade em encontrar palavras.
Fase intermédia: À medida que a doença avança, os sintomas tornam-se mais evidentes. As pessoas podem ficar confusas, deixar de reconhecer o ambiente e ter dificuldades em realizar tarefas diárias como vestir-se ou cozinhar.
Fase avançada: No último estádio da doença de Alzheimer, os doentes necessitam de cuidados intensivos. Perdem a capacidade de comunicar, têm frequentemente problemas de mobilidade e podem tornar-se totalmente dependentes dos cuidadores.

O que o causa?

Embora a idade seja o maior factor de risco, outros factores também desempenham um papel. Um equilíbrio glicémico perturbado, inflamação crónica, resistência à insulina, excesso de peso, hipertensão arterial e falta de exercício aumentam o risco. Também o microbioma e o eixo intestino-cérebro demonstram ter influência: as bactérias intestinais comunicam com o cérebro através de sinais nervosos e imunológicos, podendo assim desencadear ou atenuar processos inflamatórios.

O que podes fazer?

Um estilo de vida saudável é a melhor proteção. Uma alimentação equilibrada, rica em legumes, frutos silvestres, frutos secos, peixe, azeite e ervas, fornece antioxidantes, ácidos gordos ómega-3 e polifenóis como o resveratrol, que ajudam a proteger as células cerebrais. O exercício físico, o sono de qualidade, a gestão do stress e o convívio social são igualmente importantes para manter a resiliência cognitiva.

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